Prof. Regis - Um mundo novo é possível

Nota Pública de Repúdio à Discriminação

Política à Candidatura do PCB

 

 

O Diretório Regional do PCB de São Paulo vem a público manifestar seu repúdio à discriminação política que vem sendo realizada pelos oligopólios das nove famílias que dominam os meios de comunicação no Brasil, em relação à candidatura comunista do camarada Edmilson Costa para a Prefeitura de São Paulo. Esses meios de comunicação estão excluindo do debate, na TV, o candidato comunista, porque temem a qualificação do debate e querem transformar as eleições num jogo de carta marcada entre os partidos da ordem.

Se esse processo discriminatório odioso e antidemocrático continuar, a democracia eleitoral estará maculada, porque não haverá igualdade de oportunidades, nem espaço para que a população tome conhecimento de todas as propostas políticas dos candidatos em São Paulo. Isso torna as eleições ilegítimas e anti-democráticas, pois privilegia, de maneira  escandalosa, os candidatos ligados às classes dominantes.

Nós sabemos que as eleições brasileiras têm um vício de origem, que é a influência do poder econômico no processo eleitoral, mas isso está se tornando sufocante quando esse processo é aprofundado pelos meios de comunicação e quando a própria Justiça Eleitoral não garante a igualdade de oportunidades para todos os candidatos.

O Partido Comunista Brasileiro é um partido nacional, organizado do Amazonas ao Rio Grande do Sul, com uma história de lutas e sacrifícios pelas liberdades democráticas, reconhecido por todos no Brasil, portanto, um partido sério e ideológico. Sua exclusão dos debates reflete o atraso e a obtusidade das classes dominantes brasileiras, que temem não só o processo de transformações sociais, mas também um simplório debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo

O PCB reafirma à sua militância, aos amigos e simpatizantes que vai realizar essa denúncia de todas as maneiras possíveis, por todas as mídias disponíveis, inclusive, junto à opinião pública progressista mundial, à imprensa internacional, à Organização dos Estados Americanos e à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas. E se o processo continuar, nós vamos dar o troco nos programas eleitorais.

São Paulo 3 de agosto de 2008